25/02/2011
Mais uma vez me encontro andando em círculos, pensando em sobre como expressar a importância do Aikidô em minha vida. Por mais que pense, reflita, não consigo chegar a algo que tenha a real magnitude do que eu sinto. Palavras sempre serão muito poucas para expressar sentimentos.
Estive em Natal mais uma vez e parece que eu nunca havia saído de lá. E lá estando, haja emoção. Além de treinar com amigos que há um ano eu não via, e alguns que fazia quase uma década, também recebi o presente de poder estar presente na festa de confraternização de final de ano da Escola Municipal São Francisco de Assis em Natal, onde o Vinicius, o Guilherme e os voluntários do Aikidô realizam um trabalho maravilhoso junto aquelas crianças tão carentes de atenção e carinho. Foi um dia inesquecível, como também o foi a visita a Santa Cruz com meu Sensei e amigo James.
Quando cheguei a Santa Cruz deparei com uma estátua PEQUENININHA de Nossa Senhora, que parecia abençoar a grandeza do treino que tivemos. A turma do Aikidô de Santa Cruz é incrível, e eu tive a honra de treinar com um pequeno grande aikidoísta que muito me ensinou com seu carinho e pureza.
Sou muito grato, mais uma vez, a todos que encontrei nesta viagem e com os quais tive a oportunidade de treinar.
A cidade de Natal, as crianças do Vinicius, Santa Cruz, círculos, idas e vindas. Aikidô é isso. Amizade, emoção e beleza. Ô-Sensei já dizia que para sabermos se um movimento estava certo deveríamos ter como parâmetro a beleza, e se depender disso, estava tudo perfeito.
*Odorico Martins é faixa-preta em Aikidô (Shodan) formado pela Academia Central de Natal/RN – Atualmente reside e pratica Aikidô no Rio Grande do Sul.
Colaboração: www.impressione.wordpress.com
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Aikidô, Projeto Aikidô EMSFA, Textos Interessantes | Marcado: Academia Central de Aikidô de Natal, Aikidô, Aikidô Natal, Aikidô RN, Aikidô Santa Cruz, Aikidô Santa Cruz/RN, Aikidô Voluntário, Aikido RS, Círculos, Emoção, Guilherme Lemos, James Araújo, Odorico Martins, Projeto Aikidô, Projeto Aikidô da Escola Municipal São Francisco de Assis – Natal/RN, Sandan, Saudades, Sensei, Sentimentos, Shodan, Viagens, Vinicius Brasil, Voluntários do Projeto Aikidô |
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17/08/2009
Aikijujutsu, arte marcial praticada antigamente pelos nobres japoneses, por sua riqueza de conhecimento e dificuldade. Perde-se na história a época ou período do surgimento da arte, já que o Japão antigo não exercitava a prática da escrita, restringindo o conhecimento passado apenas entre os familiares das aldeias. Diz-se que sua origem vem da arte da espada, o Kenjutsu, quando nas batalhas não havia outras soluções para a defesa que não o conceito do Sukima (vazio).
O Sukima representa um fundamento básico do Aikijujutsu, e simboliza fazer com que um adversário (inicialmente portando a espada Katana) não consiga atingir seu objetivo, apenas usando os conceitos dos quatro elementos, água, fogo, ar e terra. A partir deste princípio surgiu o primeiro movimento que hoje constituí o Aikijujutsu.
Arte muito antiga, baseada na harmonia e na utilização da energia interior, conhecida como Ki. O Ki é o princípio que rege o universo do Aikijujutsu, focalizando os estudos em sua condução e direcionamento. Bastante usada por velhos e mulheres, por sua riqueza e eficácia da utilização da não-força; alguns a consideram como a arte de lutar sem lutar. É baseada na utilização de chaves, torções e imobilizações, de modo a invalidar o inimigo buscando a harmonia do corpo.
O nome da arte pode ser traduzida para o português da seguinte forma:
Ai: harmonia,amor
Ki: energia, força vital
Ju: flexibilidade
Jutsu: arte
O AikiJuJutsu, desde a organização por Minamoto no Yoshimitsu, e até mesmo antes, teve muitos caminhos distintos, que resultaram em diferentes estilos, como o Daito Ryu Aiki JuJutsu, fundado por Sokaku Takeda, e também o Aiki JuJutsu estudado no Kaze no Ryu, que se difere daquele em muito pela influência das artes de guerra nos povos antigos, os Ainos, que originaram o povo Shizen.
O Aikijujutsu de Takeda veio da linhagem dos Minamoto, que organizaram as técnicas Aiki e o fundaram, aproximadamente no séc.XV. A arte se desenvolve através da circularidade, tal como no universo, pois o praticante é um “sol”, que mantém seus inimigos em sua órbita, sem jamais deixar de iluminá-los. Porém, sempre após o dia, vem a noite, que esconde as práticas mais fortes e rígidas voltadas à guerra, onde se encontra o que chamamos Hidoi.
A complexidade de seu sistema a consagrou como uma arte de nobres costumes. Sua dificuldade se encontra exatamente na harmonia interior do praticante, não se deixando levar por qualquer sentimento ou emoção que afetasse a sua técnica.
Colaboração: www.bugei.com.br
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