Aprender com o Espírito – Por Makoto Nishida Sensei

30/09/2009

Existem vários estilos no Aikidô. Nos dojôs e em demonstrações, podemos ver que cada praticante possui um estilo diferente: movimentos lentos, movimentos rápidos, movimentos vigorosos, movimentos que parecem uma dança e muitos outros.

Mas, por quê? Isto porque o Aikidô é uma arte de grande amplitude. O objetivo do Aikidô não é impressionar os outros com a força física, mas sim expressar os movimentos do espírito através do corpo. Além do que os movimentos do Aikidô são relativos ao parceiro, ficando mais lento se o parceiro for lento ou mais rápido se o parceiro for mais rápido, e mais, os movimentos dependem das características físicas e dos pensamentos de cada um.

O fundador Morihei Ueshiba pregava severamente sobre a importância do espírito, mas parece que ele não enquadrava detalhadamente os movimentos. Entre as palavras do fundador existe uma que diz: “No Aikidô não existem formas. Não existindo formas, é tudo um aprendizado do espírito. Não se pode apegar às formas. Isto porque impossibilita a execução de movimentos delicados. A partir do corpo, tudo o que possui uma forma é chamado de “HAKU”. O espírito de tudo o que existe é chamado de “KON”, e nosso objetivo é aprender o aperfeiçoamento do “KON”. Hoje tudo é centralizado no “HAKU”, mas “KON” e “HAKU” sempre devem estar juntos. O “KON” é que deve controlar o “HAKU” “. Isto nos mostra que o ideal do Aikidô é de que o espírito é o principal, devendo o corpo se movimentar de acordo com o movimento do espírito.

Assim, todo o movimento oriundo do espírito do “Aiki” seria Aikidô. O problema é que sem uma forma determinada, é impossível aprender. Sendo assim, foram criadas técnicas básicas (KIHON), por exemplo: dai-itikyo, dai-nikyo, shiho-nague, etc. para que se possa treinar metodicamente. A partir do KIHON, devemos aprender os movimentos esféricos e por meio deste, sentir o Ki, para atingirmos a essência do Aiki. Este é o caminho indicado pelo fundador.

Vendo as demonstrações dos alto-graduados, apesar dos estilos diferentes, sempre existem movimentos circulares, o que nos impressiona. Os movimentos circulares são a manifestação do espírito do Aiki, sendo isto o princípio do Aikidô.

Existem vários dojôs de Aikidô, mas o importante é que o instrutor consiga ensinar os movimentos circulares através dos treinos básicos. O mais importante é aprender os movimentos circulares através do treino persistente do KIHON. O fundador disse “Eu sou o que sou hoje, pelos 60 anos que treinei o KIHON“. São palavras que advertem os que, sem saber o KIHON, tentar apenas imitar superficialmente as técnicas.

*Makoto Nishida – 6o. Dan de Aikidô – Representante de FEPAI

 

Colaboração: www.linseidojo.com.br  

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Aikidô Natal – Academia Central – Exame de Faixa – Abril/2009

13/04/2009

Sábado, 18/04/2009, 16h, na Academia Central de Aikidô de Natal, acontecerá mais um evento de troca de faixas. O evento, além de exame de faixa serve como confraternização entre os alunos dos diversos horários, seus familiares e amigos. Compareça você também. Leve um prato de doce ou salgado, sua bebida (não alcoólica) e comemore a harmonia, energia e as realizações.

 

Local: Academia Central de Aikidô de Natal – ACAN

Dia e Hora: Sábado – 18/04/2009 – 16h

Endereço: Rua Professor João Ferreira de Melo – Capim Macio – Fundos do CCAB Sul

Telefone: (84) 3217-9182

Site: www.aikidorn.com.br

 

By IMPRESSÕES www.impressione.wordpress.com


Aikidô – Por Alberto Luciano Brito Lessa – 10 Anos da Academia Central de Aikidô de Natal

13/03/2009

Há muito tempo atrás em uma terra distante… brincadeira. Foi a aproximadamente uns 6 anos que conheci o Aikidô por intermédio do Daniel Dantas, hoje casado com Daniele que ele havia conhecido no dojô (o casal Dan Dan para quem lembrar). E lembro que depois de muita insistência, muitos filmes e histórias sobre o Aikidô, resolvi ir conferir essa arte marcial de que tanto tinha ouvido falar. Ao chegar no dojô, lembro como se fosse hoje, senti uma ótima sensação no lugar, para dizer a verdade eu me senti em paz, estranho admito, mas foi o que senti. Quando entrei achei esquisito a reverência feita pelo meu amigo a uma foto na parede e vi que todos que entravam e saiam do lugar faziam o mesmo, então perguntei: “Bicho que esquema é esse de reverência? É uma religião isso?” Foi me explicado que a reverência era uma forma de demonstrar respeito para com o fundador da arte, achei bem legal esse lance de mostrar respeito para com as raízes do Aikidô. Na ocasião estava ocorrendo aula de Sensei Marco e ao me aproximar do tatame Daniel foi falando nomes estranhos: “Olha, esse rolamento é chamado Mae Kaiten Ukemi e esse é  Ushiro Hanten Ukemi…” dentre outros nomes que na época achei estranhíssimo e perguntei se tínhamos que ficar decorando tais nomes, ele explicou que os nomes são a descrição dos movimentos e que com o tempo aprenderia os seus significados.

 

Daniel levou-me para conhecer os Sensei(s) que estavam conversando no escritório do dojô, Sensei James e Sensei Sérgio, eles chegaram e foram dando logo um abraço, achei isso muito esquisito, mas todos no dojô se cumprimentavam com grandes abraços, não tinha, até então, o costume de abraçar as pessoas, mudei isto depois de começar a treinar, pois o abraço é uma ótima forma de transmitir energia ao próximo e equilibrá-la. Os Sensei(s) me explicaram um pouco sobre a arte e sobre o funcionamento do dojô e fui logo convidado a treinar. Quando respondi de não tinha uma roupa para participar, Daniel logo tirou uma roupa e disse: “Usa o meu dôgi, tenho três!.” Pensei “ Dôgi? Que danado é dôgi??, lembro. Então vesti o dôgi e fui para o tatame participar da aula de Sensei James.

 

Para mim, foi muito engraçado a primeira aula, pois não acertava os rolamentos nem os movimentos, no entanto, Daniel e Sensei James se mostraram bem atenciosos em passar as técnicas. Lembro que logo nos primeiros alongamentos percebi o quanto estava sedentário e o quanto eles me seriam úteis.

 

No fim do treinamento estava acabado, mas muito motivado com as possibilidades que o treino me oferecia. Lembro também que achei muito estranho as pessoas se abraçarem no final de cada treino, como disse anteriormente, não tinha este costume, mas achei bem legal esta troca de energias. No caminho de volta indaguei meu amigo: “Cara eu estou precisando de uma atividade física para perder peso e acho que esse tal de Aikidô deve servir, mas eu não dei nem um chute! Que arte marcial é esta que não tem nem um chute!? Como vou exercitar minhas pernas?” Ele riu e disse “Espere amanhã e me diga como estão suas pernas. E enquanto ao chute, não se preocupe, pois você não vai precisar dele. O praticante de Aikidô trabalha em cima da energia recebida por ele de seu parceiro, então quanto mais energia melhor a técnica, então imagine o que poderia ser feito a alguém que chutasse uma Sensei de Aikidô?”. Como não tinha conhecimento sobre as técnicas, na minha mente não veio nada, foi um branco total!!! .Na manhã seguinte minhas pernas pareciam de chumbo, morava, na ocasião no quarto andar de um prédio sem elevador, foi um verdadeiro martírio descer e subir as escadas naquele dia. Mas estava decidido a continuar a praticar uma atividade que tinha se mostrado muito prazerosa…

 

O tempo foi passando e continuei praticando até atingir a faixa azul e dos vários momentos vividos no treino vou destacar alguns:

 

– Primeiro exame de faixa:

 

Na época era puro nervosismo, lembro que minha mão tremia muito, principalmente na hora dos Shomen-Uti e companhia… Era todo duro e para realizar cada movimento parecia que estava arrastando uma montanha de tão tenso.

 

– Último exame de faixa:

 

Na época Sensei Rodrigo estava no dojô e eram somente 3 faixas verdes, contando comigo, para realizar o exame para faixa azul. Quando chegou nossa vez, depois de muito tempo esperando, diga-se de passagem, eram muitos alunos na troca de faixa. Sensei Rodrigo olhou, viu que nosso exame iria demorar muito, pois teríamos que nos revezar para apresentar as várias técnicas necessárias e propôs que os Sensei(s) fossem os uke, nesta hora quase tive um infarto, e o mesmo se prontificou para ser um dos uke dizendo: “Alguém que fazer o exame comigo?”, com estava na sua frente e logo o chamei para ser meu uke, o que aceitou com o sorriso de sempre. E de repente apareceu um monte de câmeras e filmadoras apontadas para nós, pois Sensei Rodrigo é o fundador da Academia na cidade, pense como fiquei nervoso nesse momento!!. Mas o exame transcorreu normalmente, apesar de umas escorregas aqui e acolá.

 

– “Caída de ficha”, sabe aquele momento que após uma dica as coisas parecem mais claras? Estes foram alguns deles.

 

Redondo…” – Sensei Gabriel ao ver minha dificuldade em realizar os rolamentos, parecia um paralelepípedo “rolando”. Depois desse toque senti que meus rolamentos ficaram mais “redondos” mesmo.

 

 Feche os olhos e pense que está andando em pé...” – Sensei Marcos ao ver minha dificuldade em realizar o Shikko. Depois desse toque não tive mais dificuldades em realizar o movimento.

 

Vazio” – O Sensei Sérgio estava demonstrando uma técnica em Suwari Waza onde eu, como seu uke, precisava aplicar força em uma pegada no punho e o Sensei com um rápido movimento me projetou para longe caindo em rolamento a uma boa distância atrás dele. Nesse movimento senti realmente um vazio, vazio este que traga a pessoa e neste momento somos completamente conduzidos para onde o Sensei desejar. Foi um momento muito importante, pois percebi a “esfera dinâmica” em pleno funcionamento.

 

ALBERTO LUCIANO BRITO LESSA – 2º Kyu (Faixa-Azul) de Aikidô – a mais de 2 anos afastado… sei que vou voltar.


Minha História de Aikidô – Por José Ribamar Lopes – 10 Anos da Academia Central de Aikidô de Natal

11/03/2009

Lembro-me da primeira vez que tive contato com o pessoal da Academia Central de Aikidô de Natal. Passava eu em frente daquela farmácia, próximo a atual Academia, e vi umas pessoas usando uns kimonos meio que “boca de sino”, e achei muito interessante. Vi que treinavam ali um tal de Aikidô. Eu que já vinha procurando uma arte marcial que melhor me identificasse, procurei na lista telefônica e liguei para lá buscando algumas informações (se usava muitos chutes, socos, etc…), mas disseram: – amigo…melhor vir aqui…. Eu não fui. Afinal, não era mais nenhum adolescente, já era adulto, já era “pai de família”, e temia ser ridículo chegar “zerado” atrás de “coisas de menino”.

 

Acho que cerca de um ano depois navegando na internet, em sites sobre artes marciais (na hora do trabalho), entrei em contato, pela primeira vez, com a filosofia do Aikidô. Li uma entrevista com o fundador (de nome difícil) e seu filho, contando episódios fantásticos que ficaram marcados na minha memória. Era um velhinho com cara de mestre filme de artes marciais que lutava contra muitos, escapou de tiros e segurou outro só com um dedo. Meus colegas de trabalho viram o relato e riram das estórias.

 

Li sobre a filosofia, e então não havia mais como adiar…procurei a Academia Central que me envolveu, logo na chegada, com o seu ambiente harmônico…senti a paz ali. Desvencilhei-me da idéia de qualquer outra arte marcial, posto que havia, por esses dias, visitado uma academia de Kung fu, ao qual pensava que iria ser aluno. Era inclusive mais barata a contribuição… mas aquilo que eu senti no dojô não me permitiu titubear…era ali que eu iria treinar.

 

Cheguei para assistir um treino e fui recebido por um jovem professor… o Sensei Gabriel, receptivo e de voz tranqüila que me convidou a treinar experimentalmente por uma semana. Tentei mostrar algum conhecimento da teoria que eu havia ensaiado, mas…. Voltei dois dias depois para a aula às vinte horas.

 

Eu não tinha kimono, fui com uma calça de sarja caque que eu tinha, que envelheceu esperando o kimono que relutava em chegar, e segundo um professor, também de voz tranqüila, de sorriso fácil, chamado James, tinha havido um problema na remessa da fábrica, pois todos viriam agora com o bordado da academia. O fato era que estava muito envergonhado daquela calça que achava que me denunciava… mas o pior era o meu treinar desajeitado. E quando perguntavam: é o seu primeiro treino? Eu já enchia o peito e dizia, não, já é o quinto. Mas ainda sofria pra saber quando e como dizer Onegaishimassu ou Domo Arigato Gozaimashita.

 

Sentia-me no maior “mico” quando o Sensei mandava girar tenkan, tenkai ashi, e o pior o tal de irimi tenkan… No segundo giro, já era eu sozinho na direção oposta.

 

E os rolamentos… nunca me senti tão atrapalhado.

 

Chegava em casa e minha esposa ansiosa perguntava….e então???!!! E eu, com os ombros caídos, só dizia: É muito difícil.

 

Fiz amizade com um grande parceiro, o Adler San (meu primeiro uke), que como eu estava começando, tinha acho que a mesma idade, também “pai de família”, tão perdido quanto eu…

 

Caramba! Passados três meses Sensei Gabriel disse que eu estava “pronto” pra trocar de faixa (poucos dias depois de receber meu kimono, pois até então estava com a calça caque). Deixaram claro que era concedida somente pra estimular os novatos, o que me deu um certo alívio, pois sabia que continuava um bobo rodando e não entendia como iria ser “promovido”.

 

Então veio a troca de faixa. Robocop perdia. Ensaiei uma cara feia de lutador, e o movimento robótico era natural, pois não sabia fazer de outro jeito. Foram assistir minha esposa e minha filha. Nem acreditei… descolei e finalmente deixei de ser faixa branca. Pra mim três meses que foram uma eternidade.

 

As contingências fizeram mudar de horário e treinei com o Sensei Sérgio. Período excelente.

 

Devido ao trabalho, intercalei as aulas com o Sensei Sérgio e Sensei Gabriel que passou a dar aula às seis da manhã, quando então houve a segunda troca de faixa.

 

A experiência já era diferente. Já estava menos desengonçado. AGORA EU ERA ROXA CARA!

 

Mudei depois para verde, Sensei Gabriel foi para o Japão e Sensei Sérgio, pra minha surpresa foi pra São Paulo, sem que pudesse desejar boa sorte ao bom professor.

 

Então passamos a treinar de manhã com o Sensei James. O Sensei de sorriso fácil, mas que chegava de início, na aula das seis da manhã, com cara de quem caiu da cama, até que, finalmente se acostumar com o novo horário. Se acostumou de um jeito que aquela turma aumentou o laço de amizade. A turma criou um laço profícuo, continuado na volta do Sensei Gabriel do Japão, que chegou cheio de técnicas apuradas, e comprometido em burilar-nos para uma “técnica limpa’.

 

Neste ínterim, veio o Sensei Rodrigo, que cheio de novas idéias, veio com espadas e bastões para treinos e sugeriu o uso de faixa branca.

 

No exame para faixa azul, combinado todo mundo ir de faixa branca, no dia, tava lá só eu e Cris B, em mais um dos meus micos na academia.

 

Até que então tive de morar no interior. Eu nunca me importei em ser faixa preta pela faixa em si. Mas alguma coisa me dizia que um dia eu teria de me afastar e nesse dia a faixa seria útil, pois poderia ensinar onde eu estivesse. Mas não foi assim, eu ainda era faixa azul e tive de ficar longe dos treinos.

 

Nesta hora me vali da filosofia do Aikidô, para não me deixar prender pelas circunstâncias, deixar passar…como um rio. Continuei a ler… baixei vídeos, adquiri outros…e tentei fazer os movimentos sozinho, lá no interior. Uma coisa interessante aconteceu… como não tinha com quem me preocupar se estava atrapalhando alguém, percebi melhor a sutileza dos movimentos do Aikidô. Acho que finalmente vislumbrei a experiência do centro no Aikidô. Passei a treinar como se treina o Tai Chi Chuan, conforme vi a idéia de um vídeo chamado Taichi Aiki. Percebi o Aikidô mais profundamente nesses dias. Estava eu estudando, por essa época, o Zen de uma tradição apresentada pelo Sensei Gabriel. Por esse período fui a um Yudanshakai e foi muito bom. Consegui acompanhar… mas, parei de treinar… Mas já havia formado uma nova visão do Aikidô.

 

Mantive contato ainda com Vinicius Brasil, o “embaixador” da Academia Central via MSN, que me era solidário nesse período. Ah, alguém conhecido seu já recebeu alguns “spams” da Academia Central de Aikidô de Natal enviados por ele? Ah, tá.

 

Agora voltei, pela segunda vez, recepcionado pelo Sensei James. Nesta aula de volta, conduzida pelo Sensei Marcos para uma filmagem, Sensei este que possui uma grande carga filosófica, e nos remete ao Aikidô como inicialmente concebido, uma arte de harmonização, pude desfrutar da beleza de Aikidô, o Aikidô de centro forte, do Ki, da harmonização, conforme eu buscava no primeiro dia em que pisei na academia.

 

Assim, estou voltando à minha jornada. O Aikidô faz parte da minha vida, assim como os colegas e Sensei(s) que me ajudam nesse caminho.

 

Há uma coisa que descobri nesse período de experiência… o Aikidô é arte de harmonização, em benefício da paz individual e coletiva… Aikidô não é luta… pra quem quer lutar melhor procurar outra arte… não o Aikidô, a qual já foi chamada de o Zen em movimento. Não é fácil, embora inspire-se no simples. A faixa preta é o começo. A humildade é forte, e arrogância enfraquece, porque sai-se do seu círculo de controle.

 

Ah, aproveitando a oportunidade, não custa nada lembrar que tem um regrinha nas etiquetas do dojô, que pouca gente observa…se você não é faixa preta NÃO ENSINE AO SEU COLEGA, pois você ainda está aprendendo também e pode estar transmitindo sua concepção errada. Ademais, o Aikidô é experimento e adaptação, o que dá certo pra você, talvez não se aperfeiçoe no outro. Por fim, você pode estar desestimulando atrapalhando o processo de experimentação de alguém.

 

Pra essas orientações temos os professores e faixas pretas.

 

Domo Arigatô Gozaimashita.

 

JOSÉ RIBAMAR LOPES – Servidor Público Estadual – 2º Kyu (Faixa-Azul) – Aluno da Academia Central de Aikidô de Natal desde março de 2004.


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